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terça-feira, 30 de março de 2010

Licores feitos com cachaça



 Licores aprenda a faze-los em casa  ..estes  com cachaça....

Licor de Ginja (Ginjinha)


Ingredientes





5 litros de aguardente

3 kg de ginjas

10 pau de canela

3 kilos. de Açucar


Modo de Preparo


Lavar as ginjas e seca-las. Retirar  as sementes esmagalas e coloca-las num frasco de boca larga.

Juntar a aguardente, o pau de canela e o Açucar
Deixe a macerar durante cerca de dois meses em local com pouca luz, agitando de vez em quando para que  o açucar se desfaça
Passado esse tempo o licor de ginja já pode ser bebido.
 Outra  receita
Não sabia se exigia algum preparo ou coisa assim. Aí hoje, inspirada pela falta de opções, lembrei-me da garrafa de Ginja, aberta e não tomada, na geladeira. Que delícia. Céus. Ginjinha, mon amour.. valeu a espera. Com gelo, refresca que é uma beleza.




Tá-se bem. E segue mais uma noite.



Ah, da pra fazer em casa, o licor. As ginjas são tão parecidas com as cerejas, que acho que dá pra enganar, hein



Ingredientes:

2 quilos de açucar refinado

1 litro e ½ de conhaque

1 garrafa de vodka

5 quilos de Ginjas

3 litros de água



Preparo:

Lavar bem as ginjas. Colocar numa panela com a água, deixando em fogo lento até que as frutas se abram. Retirar do fogo e deixar arrefecer um pouco. Extrair a polpa das ginjas com o espremedor e tornar a levar ao fogo, juntado quase 2 quilos de açúcar refinado. Aproveite toda a água em que as ginjas foram cozidas. Deixar ferver durante cerca de ½ hora. Apagar o fogo e deixar arrefecer bem. Passar por uma peneira fina e acrescentar a vodka e o conhaque. Misturar muito bem e filtrar, colocando um chumaço grande de algodão no fundo do funil. Trocar o algodão de vez em quando para que fique bem filtrado. Deixar em garrafas hermeticamente fechadas por 30 a 60 dias. Se preferir um licor mais fraco, diminua a dose de vodka.








Nota: Quanto mais tempo ficar a macerar, melhor fica

Licor de folhas de figueira


Ingredientes:





7 folhas de figueira

5 litro de aguardente

5 litro de agua
5 k. de Açucar
Modo de Preparo

Juntar as folhas de figueira, previamente lavadas, com a aguardente, e deixar a macerar durante 15 dias, passado este tempo, coar.

Levar aofogo a água e o  açucar e deixar ferver 3 minutos, retirar do fogo e deixar esfriar um pouco um pouco e juntar a aguardente, filetar e engarrafar




Licor de Frutos Silvestres


Ingredientes





3 kilos frutos silvestre congelados

5 litros de aguardente

 5 kilos de açucar e 5 litros de agua



Modo de preparo



colocam-se os frutos silvestres a macerar com a aguardente 2 ou 3 semanas, passado este tempo coloca-se a aguardente e mede-se.

Leva-se ao  fogo a igual quantidade de agua e açucarcar, deixa-se ferver 3 minutos, retira-se do fogo, junta-se a aguardente, filtra-se e engarrafa-se



NOTA: da mesma forma, tb se pode fazer licor de amoras (das amoreiras dos bichos da seda) e framboesas




A base é a mesma  para todos os licores feitos com cachaça.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Aprender. reaprender, validar os segundos,transformar sonhos em realizações



Aprendemos com o tempo....


Um dia nós aprendemos que amar vale a pena, ainda que após vários cortes feitos no coração, várias feridas na alma.

Aprendemos que apesar da distância, é possível manter a amizade, o amor, a solidariedade...

Que nem sempre grandes gestos são as traduções perfeitas do amor que une as pessoas. Aprendemos que depois de um tempo, pais deixam de ser super heróis e passam a ser o vilão da história e que nesta hora o mais importante é saber perdoa-los, ama-los, entendermos as suas razões.

Com o tempo, a gente se acomoda com a vista da janela e quando resolve se levantar, o sol já se pôs e lua começa a apontar.

Que mudanças são necessárias, dores, sofrimentos igualmente.

Que o perdão é o grande propulsor da vida, muitas vezes é melhor sofrer calada, aceitar, temporariamente uma situação, e ter a sensibilidade para enxergar as coisas que a vida nos revela, até chegar o dia em que toda a dor deve ser revelada, desmascarada, posta em pratos limpos ,para que nós possamos seguir o nosso caminho novamente livres destas amarras que nos impedem de olhar e caminhar para frente.

Aprendemos que apesar da excitação, da relutância, é necessário largar algumas bagagens pelo caminho para que no dia de amanhã possamos adquirir outras mais leves. Que só o tempo tem o poder de transformar passado em presente, o presente em futuro e o futuro em passado.

Aprendemos que o TEMPO é o Senhor das respostas não dadas num dado momento, é o remédio para aquelas dores que julgamos ser intermináveis ou eternas. Que quando achamos que já chegamos ao fundo do poço, somos tomados por uma força sem precedentes e jogados de volta a terra firme. Renovados, repaginados e mais forte como nunca.

O tempo ensina a importância e a necessidade de um sorriso sincero, de um amigo, de um amor; de um abraço apertado, do silêncio...

Aprendemos que não há alternativa para novas oportunidades senão o “Sim” ou o “Não”. Tudo depende de nossa coragem.

Sabemos que as crianças são seres dotados de pureza e conhecimento que transcende a alma dos adultos, revelando-nos suas sensações, seus traumas, seus sentimentos mais íntimos, portanto, nunca se deve mentir a uma criança.

Aprendemos que conversar com velhos equivale a milhares de leituras de livros de auto ajuda e que cada ruga ali visível, tem uma história para contar, portanto, para que elimina-las?

Com o tempo aprendemos que ser feliz requer o auto conhecimento, a presença de amigos, de um amor, de uma paixão, de um trabalho. Que a ociosidade atrofia o cérebro, reduz a capacidade de percepção do mundo que corre ao nosso redor, empobrece o espírito.

Aprendemos que valores primitivos não se perdem no tempo e são sempre bem vindos. Que um coração vazio, sem amor, sem paixão nos torna frios, insensíveis, egoístas e que sempre vale a pena recomeçar, virar a página e reescrever a nossa trajectória

Tempo, ah o tempo... tão complexo, tão efémero.. tempo.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Contador a hora do planeta



quinta-feira, 18 de março de 2010

A Vida Ensina



A Vida Ensina
Se você pensa que sabe; que a vida lhe mostre o quanto não sabe.


Se você é muito simpático mas leva meia hora para concluir seu pensamento; que a vida lhe ensine que explica melhor o seu problema, aquele que começa pelo fim.

Se você faz exames demais; que a vida lhe ensine que doença é como esposa ciumenta: se procurar demais, acaba achando. Se você pensa que os outros é que sempre são isso ou aquilo; que a vida lhe ensine a olhar mais para você mesmo.

Se você pensa que viver é horizontal, unitário, definido, monobloco; que a vida lhe ensine a aceitar o conflito como condição lúdica da existência.Tanto mais lúdica quanto mais complexa.

Tanto mais complexa quanto mais consciente.Tanto mais consciente quanto mais difícil.

Tanto mais difícil quanto mais grandiosa. Se você pensa que disponibilidade com paz não é felicidade; que a vida lhe ensine a aproveitar os raros momentos em que ela (a paz) surge.

Que a vida ensine a cada menino a seguir o cristal que leva dentro, sua bússola existencial não revelada, sua percepção não verbalizável das coisas, sua capacidade de prosseguir com o que lhe é peculiar e próprio, por mais que pareçam úteis e eficazes as coisas que a ele, no fundo, não soam como tais, embora façam aparente sentido e se apresentem tão sedutoras quanto enganosas. Que a vida nos ensine, a todos, a nunca dizer as verdades na hora da raiva.

Que desta aproveitemos apenas a forma direta e lúcida pela qual as verdades se nos revelam por seu intermédio; mas para dizê-las depois. Que a vida ensine que tão ou mais difícil do que ter razão, é saber tê-la. Que aquele garoto que não come, coma.

Que aquele que mata, não mate. Que aquela timidez do pobre passe.

Que a moça esforçada se forme. Que o jovem jovie.

Que o velho velhe. Que a moça moce. Que a luz luza. Que a paz paze.

Que o som soe. Que a mãe manhe. Que o pai paie. Que o sol sole. Que o filho filhe. Que a árvore arvore.

Que o ninho aninhe. Que o mar mare. Que a cor core. Que o abraço abrace. Que o perdão perdoe.

Que tudo vire verbo e verbe. Verde. Como a esperança. Pois, do jeito que o mundo vai, dá vontade de apagar e começar tudo de novo. A vida é substantiva, nós é que somos adjetivos.

Ainda sonho



Envelheço. Aos poucos vou me tornando antiga. Os cabelos alvejam, a pele afina, o olhar acalma. Sou noviça, mas quero ser a melhor aprendiz de uma nova fase de vida; fase em que as despedidas são numerosas e os encontros espaçam. Quando as saudades ganham força e as nostalgias, frequência.




Aprendo a encarar limites. Não me atrevo a algumas peripécias: subir em prancha de skate, brigar no trânsito, viajar pedindo carona, tomar banho de praia sem bloqueador solar, querer ser política.



Aprendo a ter calma. Conto os anos e percebo que na grande crise ambiental de 2060, não estarei por aqui. Mas não me afobo. Domei os ímpetos, reavaliei as empreitadas juvenis, agora vou sem pressa. Obrigo o relógio da alma a caminhar com lentidão. Destrincho os compromissos, sacudo as agendas e sacralizo o ócio. Presenteio-me com a irresponsabilidade. Consciente, procrastino.



Aprendo a ser sensível. No passado, engolia o choro, disfarçava a tristeza, fugia da melancolia. Fiz as pazes com as lágrimas. Falo sozinha. Aconselho-me com os botões. Esmurro o volante do automóvel, fecho as janelas e xingo. Soluço prantos sem lágrimas. Aprecio a liberdade de vertebrar angústias. Ajoelho-me aos pés da cama e silencio o sofrimento.



Aprendo a calar. Não retruco. Desprezo o direito de ter razão. Atrai-me brincar com argumentos. Só penso em poetizar lógicas. Desejo realçar a beleza. Apaixonada pela delicadeza do violino, apiedo-me de quem imagina conhecer toda a verdade. Música suave, na penumbra de uma sexta-feira chuvosa, me encanta – mais que palestra sobre como alcançar sucesso.



Aprendo a sorver o pólen da vida; a mergulhar em cavernas rochosas onde me escondia de mim mesma; a acordar vagarosa para não espantar os sonhos que povoaram o sono, e me presentearam com viagens por mundos impossíveis.



Envelheço e não acho tão ruim; por enquanto, pelo menos.

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